Estou de volta! Cheguei na segunda-feira de manhã e ontem resolvi ficar esperando o gabarito do concurso (que não saiu até hoje =p), por isso não postei nada. Mas resolvi voltar ao mundo real antes de que ele saísse, então aqui estamos. Ah, é um relato completo e gigante da viagem, por isso, se não quiser ler, fique à vontade, rs.
Bom, sábado eu viajei para Rio Preto. Eram muitas primeiras vezes: primeira vez que viajei sozinha, primeira vez que andei de avião, primeira vez que fui pra uma cidade que não conhecia nada nem ninguém. Gi dormiu aqui em casa e de manhã fomos minha mãe, ele e eu para o aeroporto, com carona de uma amiga muitíssimo querida. Meu irmão também teria ido, se não tivesse ficado jogando videogame até 3 da manhã na casa do vizinho (motivo pelo qual eu não dormi durante esta noite, já que meu amado irmãozinho fala bem alto =p).
Antes de me chamarem pra embarque fiquei conversando por celular com meu noivo, minha mãe e minha amiga, que estavam do outro lado do vidro do aeroporto de Confins, rs. Lá percebi que esqueci a garrafinha que enchi de água e deixei na geladeira a noite inteira. Me chamaram e eu fui, andando no túnel de ferro gigante que dava acesso ao avião da Azul. Entrei, ocupei a poltrona 15A, aguardei alguns minutos até que o piloto desse bom dia e a aeromoça começasse as instruções de voo (é muito engraçado, rs). Fiquei tonta na hora da decolagem e do pouso, acho que por causa da "curva" que ele faz pra estabilizar a aeronave, sei lá. Cheguei em Campinas às 8hs e a aeromoça nos desejou um fim de semana azul.
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| O avião ao lado do meu antes de decolar de BH |
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| Campinas, visão aérea |
Cheguei em Campinas, aeroporto lotado, e com o anúncio "última chamada para Daniela Nogueira embarcar para a conexão de São José do Rio Preto". Corri e me dirigi ao ônibus que me levou até o avião, bem menor, e rosa, da Azul, que me levaria até o destino final. Novamente tonta na decolagem e no pouso, mas até me acostumei. Ao descer, a aeromoça nos desejou uma tarde azul. Achei super legal o tratamento deles.
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| O avião rosa é por causa de uma campanha de conscientização sobre o Câncer de mama |
Chegando em Rio Preto por volta das 10h15, comprei uma água (de R$2,50) para trocar meu dinheiro, peguei um ônibus e fui até a rodoviária, para comprar minha passagem de volta no dia seguinte para BH. 20h30. Teria que esperar bastante na rodoviária, mas tudo bem. Almocei uma pizza com refri (estava satisfeita já, pelos lanchinhos do voo - odeio esse novo acordo gramatical =p),Peguei outro ônibus e fui para o hotel.
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| O aeroporto de Rio Preto |
No hotel, curti o quarto, a cama, desfiz a mala e tomei um banho. Já eram 13hs. Não conseguia falar com ninguém por telefone, porque dava número bloqueado. Assisti um pouco de tv, ao programa "Revista de sábado", exclusivo do interior de SP, da TV Tem, filiada da Rede Globo. Liguei o pc e conversei por msn com o noivinho, com o irmãozinho, e com mamãe. Desliguei, por volta das 16hs e fui dormir - estava mega cansada. Peguei uma água no frigobar, que custou R$3,50 e por isso tomei bem aos pouquinhos, rs
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| Trident a R$3,00; Barrinha a R$4,00 e Pringles a R$9,00? Não, vai só a foto mesmo, rsrs |
Quando acordei, cerca de 18hs, liguei a tv de novo, lanchei e liguei o pc. Assisti ao "recasamento" surpresa do meu pastor, Lucinho, que estava comemorando 17 anos de casado. Os pastores da mocidade fizeram essa surpresa para os dois, com um casamento completo, vestiram a Paty (esposa dele) de noiva com um vestido lindíssimo e os dois filhos do casal de pagem e dama. Quando os dois se casaram, em 1994, não tinham nada, nem dinheiro. O casamento foi muito simples, e os primeiros anos de casados também. Eles são exemplo de casal e família para todos nós, da mocidade, e amamos o Lucim demais. Achei muito legal ter conseguido ver esse momento, mesmo a 700km de distância. Depois que acabou fui na área da piscina, só pra dizer que não conheci, tirei umas fotos e fui dormir de novo (ainda estava cansada e tinha a prova no dia seguinte, bem cedo). Peguei um copinho de água, de R$2,00 antes de dormir.
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| Meu quarto no hotel, cama de casal só pra mim \o/ |
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| O lado de fora do hotel, muito gostoso |
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| O casal do fim de semana, meu Pr Lucinho e sua esposa Paty, juntos e felizes há 17 anos ^^ |
No domingo acordei às 6hs, tomei um banho, arrumei a mala e fui tomar o café. Estava tudo delicioso. Voltei ao quarto, peguei minha mochila (que é a mala que disse o tempo todo, rs) e fui fechar minha diária. Peguei um táxi, que me deixou na porta da escola onde eu faria a prova às 7h30. Ele guardou minha mochila no porta-malas e quando eu desci arrancou com o carro. Eu saí correndo desesperadamente, com carteira e papéis, atrás dele, e por sorte o sinal fechou (o sinal fica do outro lado do cruzamento, algo muito engraçado para mim). Bati no vidro e pedi minha mochila, e ele pediu mil desculpas e abriu o porta-malas. O portão só abria às 8hs, por isso fiquei conversando com uma esudante de fono, que faria a prova também. Depois chegaram mais algumas pessoas. Quando os portões se abriram a primeira coisa que fiz foi encher a garrafinha de água no bebedouro da escola.
Fiquei esperando por uma hora e dez minutos, e começamos a fazer a prova. A de português estava fácil, a de lógica também, a de saúde pública agarrei em algumas questões e as específicas de fono agarrei em algumas também. Uma questão de fono eu não fazia ideia do que era e chutei (na base do uni-duni-tê mesmo). Fiquei meio triste quando saí da prova e fui almoçar. Fui à pé e aproveitei para apreciar a cidade, muito linda. Cheguei ao centro e achei um restaurante que o dono era chinês, mas a comida não. Almocei e tomei o refrigerante Cotuba, um refri de guaraná creio eu exclusivo da região. Todo mundo o pedia no lugar de Antártica, então resolvi provar. E era bom mesmo.
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| O pessoal lá prefere esse refri ^^ |
Fui pra rodoviária e começou a saga. 8 horas de espera. Passavam-se três horas e quando eu olhava as horas no relógio só tinham passado cinco minutos. Foi torturante, sério. E não rolava de ficar andando pela cidade por três motivos: não tinha ninguém na rua pra explicar o caminho, eu estava com apenas R$15,00 no bolso e minha mochila estava muito pesada (9kg, pra ser mais exata). Então fiquei assistindo tv. Achei um lugar que vendia água por um real e comprei uma garrafa. No jogo do Brasil, de tão ruim que estava, dei uma cochilada. Umas 19h30 o lugar da água estava fechando, eu fui lá e comprei mais uma garrafa. Às 20h10 eu desci para a plataforma, e o ônibus chegou na mesma hora que eu. Agradeci ao Papai do céu e entrei no ônibus. Entrei e enchi a garrafinha do Cotuba de água.
Lá conheci uma enfermeira que fez o concurso, que é de Uberaba. Ela deixou o marido em casa por dois meses, indo pra Rio Preto morar com o irmão para fazer o cursinho preparatório. Se passar ainda vai ficar até o fim do ano sem o marido, dependendo de quando for nomeada, e só ano que vem ele vai pra lá. Ele dá super apoio pra ela. Em Uberaba, três horas e meia depois de viagem, ela desceu, e o lugar ao meu lado ficou vazio. Alternava momentos de cochilo e despertar, até umas 3h, quando acordei e não dormi mais. Umas 5h30 cochilei de novo, celular ao meu lado.Como pretendia falar com minha mãe quando chegasse, e supondo que ela poderia me ligar, coloquei o celular no silencioso para não incomodar ninguém, já que todos dormiam. Acordei uns 20 minutos depois e de alguma forma ele caiu no estofado do banco entre o lugar de colocar o pé do banco de trás e meu próprio banco. O problema é que ele estava no silencioso né? O moço do outro lado do corredor ligou diversas vezes pra ele, mas não o encontrava. Rolou um desespero, já que papai tinha mandado não levar o celular, e eu teria que dar explicações de como o perdi. Quando fui olhar debaixo do meu banco fiz barulho e acordei os moços do banco de trás, que prontamente me ajudaram. Quase chegando na rodoviária de BH eles encontraram o celular onde falei.
Cheguei na rodoviária encontrei mamãe e fomos pra casa. Coloquei as roupas sujas pra lavar, conversei um pouco com meus pais e acabei dormindo, até às 15hs. Quando acordei resolvi pesquisar a questão que não fazia ideia do que era, e vi que tinha acertado. O caderno de provas foi liberado no dia que eles falaram, então foi fácil conferir. Dando uma olhada novamente no caderno de provas vi que minhas respostas até que faziam bastante sentido, então até me animei.
Quando acordei papai me entregou uma encomenda, era meu álbum que ganhei no concurso do Nerds In Love. Tinha falado pro Gi não vir pra minha casa, porque estava muito cansada, mas depois de vista a encomenda resolvi remarcar e ele veio pra cá de noite. Adorou o álbum, assim como eu. Muito obrigada
MeePix e
Nerds In Love, ficou maravilhoso o álbum, papai achou até barato quando falei o preço que seria o álbum se eu não tivesse ganho, e Gi ficou meio tremendo quando foi abrir, porque disse que parecia álbum de casamento, rs. Ficou perfeito mesmo!
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| Álbum fechado, mostrando só essa foto ^^ |
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| Detalhes da página perfeitos, tudo em papel fotográfico |
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| Ficou muito lindo...a fotógrafa aqui é que é ruim e não consegue captar o tanto que é lindo, mas é perfeito ^^ |
Ah, o gabarito ainda não saiu, então eu não sei como fui na prova, rs.
É isso por hoje, até mais meninas (e meninos)!
Bjim!!
UPDATE: O gabarito saiu. Tive um aproveitamento de aproximadamente 70% na prova. Não é ruim não, mas não acho que seja suficiente para que eu derrube os
80 concorrentes que preciso (a relação candidatos por vaga era de 81/1) 78 concorrentes que preciso (a relação era de 81/1, mas na minha sala faltaram 5 candidatos, então diminuiu a relação de candidatos por vaga para 79/1). Mas, tá nas mãos de Deus. Agora é aguardar o resultado...porque as questões tem peso e o resultado é comparativo com os outros candidatos.
