Uma história em três partes: a volta

Daí iria atender o último paciente na sexta e já ia direto pra rodoviária. Mas a fono que eu estava substituindo ficou de acertar parte do valor comigo se eu ficasse até sábado então, contrariada, fiquei. Foi até bom porque já deixei a pensão acertada e ela me deu carona pra rodoviária (e com 5 malas isso com certeza foi muito bom, rs).

Minha amiga me pegou na rodoviária em BH e fui pra casa. De noite fui pro culto, na igreja que frequento estava ocorrendo o congresso de jovens anual, o Loucos Por Jesus. Aproveitei e revi muitos amigos, matei bastante saudade.

Na área profissional continuaria apenas estudando pro concurso, mas talvez surgisse uma oportunidade pra um emprego - fora de BH de novo - só que fixo dessa vez.

No domingo descansei. Ajudei minha mãe com umas encomendas (minha mãe que, por sinal, na semana que eu estava pra voltar, voltou a trabalhar depois de 26 anos parada. Quando meus pais se casaram eles trabalhavam no mesmo banco. Meu pai foi transferido de banco e minha mãe foi demitida) e fiquei na internet e vendo tv. Na segunda voltaria ao congresso de novo, à noite, apesar de que dessa vez sem o Gi, que estaria trabalhando.

Fui de ônibus porque não quis arriscar sair tarde. Era a primeira vez, em seis anos, que eu iria pro congresso apenas para curtir, não para trabalhar. Resolvi ter meu dia de tiete com minha banda preferida, rs.

Assim que cheguei encontrei com aquela amiga minha que me pegou na rodoviária. Daí a banda chegou pra passar o som e eu, que conheço a produtora, mais ou menos, vi que os cds estavam lá. Fui com essa minha amiga e compramos o cd novo deles, um cd com 20 músicas, apenas uma inédita, as demais músicas antigas com novos arranjos. Eu já tinha baixado esse cd e tinha super curtido.

Curti demais o show...só não pulei tanto porque a idade deve estar chegando, não dei conta, rs. O vocalista da banda foi quem pregou. E foi perfeita a pregação. E emendaram com mais músicas. Foi muito absolutamente perfeito pra eu conseguir expressar em palavras.

De lá desci pra poder fazer meu papel de tiete, rs. Fiquei na fila pra pedir autógrafo e tirar uma foto com a banda. E vou deixar as imagens terminarem de contar a história:

Banda Resgate, tocando muito =)

A pessoa que tirou a foto, além de ter cortado o baixista Marcelo Bassa e o baterista Jorge Bruno, tremeu minha foto, daí eu coloquei esse efeito, bem apropriado, já que é minha banda preferida de adolescência, rs. Essa ao meu lado é uma amiga que vai cantar no meu casamento, e ela conseguiu a palheta do vocalista/guitarrista, o da esquerda, Zé Bruno (o que pregou). O na minha frente é o guitarrista, Hamilton Gomes 

Ia tirar essa foto comparando meus autógrafos de 2000 e o dessa vez, mas descobri que perdi esse autógrafo de 2000 =(

Quando eu cheguei em casa resolvi que tinha que mudar também. O Fritz, aquele elefantinho quase caindo lá em cima, viajou comigo, esqueci de contar. Daí resolvi pegar um daqueles adesivos que comprei já faz um tempo e colocar na minha parede. Eu adorei o resultado =)

E na volta meu vestido me achou. Eu até choro só de pensar no tanto que ele é tudo que eu queria, mas não sabia expressar em palavras, e o melhor, vou poder realizar meu sonho de comprar meu vestido. Ano que vem eu pretendo ir pro acampamento de carnaval da igreja que o vocalista dessa banda dirige, em São Paulo...e é lá que está meu vestido. Muito mais barato que os aluguéis daqui, e muito mais perfeito. Nem acredito que achei meu vestido! Ele é lindo meninas, estou feliz demais! 

Eu tinha uma cisma porque desde 2009 falo em casamento, mas nunca tinha achado O vestido. Mas quando vi a foto não tive dúvidas, era ele. Mais um fornecedor que eu defini...só não falo o nome pra não dar dicas pro noivo, rs. Agora só falta a bendita grana pra poder fazer tudo isso. Que esse emprego dê certo e que eu passe no concurso pra voltar pra BH =)

Bjim!!

Uma história em três partes: a viagem

Terminei dizendo que peguei carona com os donos da nova pensão que eu estava. Só que não avisei pra ninguém, a não ser o Gi, que eu estava voltando. Cheguei em casa de surpresa e mamãe até chorou. Curti a família na semana do feriado de 7 de setembro e na segunda de manhã da semana seguinte voltei pra Divinópolis.

E aí era pra valer, pra passar o mês todo. A primeira semana de trabalho foi bem tranquila, curti super os pacientes, apesar de ter me perdido trilhões de vezes pela cidade (e com isso gastei mais da metade do cartão de ônibus que ela tinha me emprestado). Mas o primeiro fim de semana foi torturante. Engraçado que naquela primeira semana eu estava sentindo muita falta de casa, mas dessa vez eu sentia falta da minha casa. A saudade dos meus filhos que ainda nem sonham em nascer foi tão grande que as lágrimas não conseguiram ficar dentro dos olhos. E a saudade do Gi...meu Deus, como eu estava sentindo falta dele. Mas era um sacrifício pra eu ter como sobreviver por um tempo, então era necessário.

Apesar dessa pensão ser completamente diferente - a d. Maria Helena e o seu Alvim são o casal mais fofo do mundo, foram praticamente meus pais nesse período - trabalhei a segunda semana bem desanimada, ainda mais com muitas faltas dos pacientes (eu receberia por consulta). Mas fui melhorando ao longo da semana e o fim de semana foi até bem divertido. Comecei a terceira semana bem animada porque sabia que era a penúltima. Já sabia andar pela cidade e tinha criado intimidade com os pacientes.

Chegou a última semana e eu resolvi que precisava voltar diferente. Meu cabelo, que eu estava deixando crescer pro casamento, não via um salão há mais de ano, então marquei um salão pra fazer unha, sobrancelha e cortar o cabelo. Mas o paciente que me pagava toda semana (ah, é verdade, só consegui passar o mês lá por conta dos pacientes que pagavam semanalmente) não tinha pago, então fui toda tristinha desmarcar o salão. Queria muito fazer essa surpresa pra todos, principalmente pro Gi, mas teria que ficar pra minha volta pra casa. No fim consegui economizar e manter o corte, e todos adoraram.

Mas como eu sempre sou mais adepta de "fotos falam mais que palavras", vamos às fotos de Divinópolis:

Lá tem até Cristo Redentor =D

Uma cidade com uma lei dessas tem que ser respeitada, né? hehe

Esse é o Lupe, cachorrinho dos donos da pensão, muito fofo =)

Foto tirada do celular com muito zoom dá nisso. Essa lanchonete tem em cada canto da cidade. Eu comi lá só uma vez. Essa aí é a que tem no shopping da cidade.

Vista da cidade, fim de tarde, da janela da minha cozinha

Morar sozinha sem comer miojo é pecado né? kkkkkk. Receita: miojo de galinha caipira, requeijão, salsicha e azeitona. E um copo de suco de uva pra acompanhar (mas eu quase morri pra comer isso tudo...coisa demais)

Museu Histórico da cidade, a recepcionista era uma graça

O museu fica nessa praça, a praça da Catedral

Nesse dia andei demais pra achar essa casa, foi na última semana, cansei pro resto da vida,rs

E essa foi a nova Dani que voltou de Divinópolis. O cabeleireiro disse: "e se a gente fizesse umas mechas, só na franja, por minha conta, o que você acha?" Eu respondi: "ué, se é por sua conta, bora", rsrs. Mas curti mesmo o resultado. 

Uma história em três partes: a pré-viagem

Então, falei que só depois do feriado, mas não resisti, hehehe.

Fiquei de contar, antes de tudo, como tinha sido a ExpoCasório 2011. Dessa vez o post não vai ser dedicado só pra isso (até porque, além de meses já terem se passado, eles não me deram de novo o passe de imprensa, rs).

Então, vamos lá. Essa ExpoCasório teve um significado especial na minha vida e na do Gi. Vocês aqui não fazem ideia de nem 10% do que nós temos passado pra podermos nos casar, apesar de eu relatar bastante coisa. Daí ir à feira foi uma injeção de ânimo pra gente. Nenhuma novidade em relação ao ano passado. Apenas confirmamos que nossos fornecedores serão mesmo nossos fornecedores, não importa o quanto tenhamos que adiar o casamento pra isso (e isso é história pra outro, mas outro bem distante, post). Não só pela qualidade de serviço e atendimento, mas porque somos apaixonados pelo trabalho deles. Tipo, se você tem a chance de comprar uma Coca-Cola, porque vai querer uma Pepsi?

Falei desses fornecedores no post do ano passado. Mas esse ano foi especial porque ficamos horas conversando com eles, daí nos identificamos ainda mais. São a Flávia, do salão Maria Antônia, e o Rodiney, o cinegrafista dos meus sonhos. Daí conhecemos o irmão do Rodiney, o Sidney, que se tornou o fotógrafo dos nossos sonhos. O trabalho dele é bem do nosso jeito, bem nossa cara, bem o que queremos e não vamos mudar de fornecedor mais. E saímos de lá com a certeza que o Vale Verde também continua sendo nosso local de casamento (mesmo eles não tendo ido na feira desse ano). Isso sem falar do Central Acústico, do qual não abrimos mão de jeito nenhum também. Detalhe, um dos fornecedores estavam com o preço muito mais barato que do ano anterior, e o outro manteve o mesmo desde que o conhecemos, em 2009.

Ok, daí a feira acabou, e eu, desempregada, pela primeira vez na minha vida (é, porque quando se é estudante pelo menos você é estudante né? Mesmo que não ganhe nenhum dinheiro, as pessoas não te olham como vagabundo né ¬¬), estava estudando pra concurso, já que o de São José de Rio Preto não deu. Isso e fazendo algumas audiometrias em uma clínica pra quebrar galho pra umas amigas.

Daí então eu tenho dois grupos de e-mails de turma de faculdade. De amigas íntimas, e da sala toda. Daí o primeiro grupo mandou um e-mail com oportunidade de substituir uma fono em Divinópolis. Era um mês só, porque o curso que a menina iria vir fazer durava um mês. Liguei, não custava nada né? (exceto alguns centavos da ligação, claro, rs) Ela me disse que eu era a primeira que tinha ligado, então aguardaria pra receber mais contatos. Daí ela não recebeu, pediu meu currículo, o elogiou, perguntou se eu podia ir antes, pra conhecer os pacientes.

Conversei com meus pais e com o Gi, ambos apoiaram minha ida. O meu pai com o pé atrás, porque tinha medo que eu ficasse sem comer. Daí eu fui, na cara e na coragem, com a passagem de ida e alguns trocados. Tinha fechado a pensão, mas chegando lá fui super mal recebida, porque eles disseram não estar me esperando, e as meninas que seriam minhas colegas foram muito rudes. Muito mesmo, do tipo que nem eu, antissocial do jeito que sou (é, não se enganem pela minha falação no blog, kkkk), seria. Desesperada, liguei pro Gi, que conseguiu me salvar ligando pra uma pensão que eu tinha pesquisado antes. E graças a Deus que fui pra lá. Vou deixar pra contar como foi essa pensão em outro post.

No fim dessa primeira semana os donos da pensão estavam vindo pra BH e eu peguei uma carona com eles...e daí deixa o resto pro outro post, até porque esse já ficou longo demais =p

Bjim!!

Mudança

O Blogger mudou, ficou com cara de WordPress agora. Como não sou muito de curtir mudanças de cara, ainda não sei o que dizer sobre o que achei, rs.

E também teve mudança na minha vida pessoal. Fui para Divinópolis, cidade a duas horas da capital aqui de Minas. Não é definitivo, só um mês mesmo. Semana passada estive lá para conhecer meus novos pacientes, essa semana estou em casa curtindo o feriado, e semana que vem volto pra lá...e daí só volto em Outubro.

A saudade é tão gigante que nem sei explicar. Queria que os dias dessa semana passassem bem devagar, e o mês lá passasse bem rápido. Mas eu queria um tempo pra descansar do meu mundo normal, de convivência normal, consegui. É bom que eu mesma posso organizar meus horários, meus compromissos, sem depender da interferência de outros para fazer isso. É bom também que posso estudar pro concurso que irei fazer - agora não tenho escolha, é passar ou passar, igualzinho foi quando eu fiz vestibular. 

Há novidades sobre o casamento que não posso contar ainda, mas que podem ser boas. 

E também tenho que falar sobre a Expocasório 2011, já que fui e nem comentei nada, apesar de ter sido perfeita.

Enfim, passando aqui pra dizer que estou viva, mas não sei com que frequência conseguirei visitar os blogs de vocês e atualizar os meus.

Bjim!!